quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pílulas anticoncepcionais podem causar queda da libido em algumas mulheres
Um susto para a vida sexual já complicada de muita mulher. O uso prolongado de determinadas pílulas anticoncepcionais pode reduzir - pra não dizer extinguir - a libido em muitas pessoas. É o que diz um estudo publicado pela revista renomada científica "New Scientist", sobre uma pesquisa feita pela Universidade de Boston (EUA).

A causa seria uma proteína da pílula que dá conta de acabar com a testosterona, responsável pelo desejo sexual. Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do HC da USP, diz que são determinados pílulas, as que contém a proteína SHBG, que inibe a testosterona, hormônio sexual que existe em pequena quantidade na mulher e é responsável por grande parte da libido feminina. "A testosterona é um hormônio masculino, mas o ovário o produz em pequena quantidade e esta provado que ela é responsável pelo desejo sexual em homens e mulheres", afirma Abdo.

A pílula possui diversas vantagens:
Pode proteger contra câncer uterino e ovariano.
Reduz a cólica menstrual e a tensão pré-menstrual.
Os períodos ficam mais regulares.
É fácil de usar e barata.
Pode reduzir a acne.

Mas também possui algumas desvantagens:
Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea, sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção de água, alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na pressão sangüínea.
Mulheres que sofram de problemas cardíacos, doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, obesidade ou até as fumante não devem tomar pílula.
É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas medicações, especificamente antibióticos e remédios para crise, interferem com as pílulas tornando o controle menos efetivo.
Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade;
Tomada por muito tempo, pode aumentar risco de câncer de mama;
Não se recomenda para mulheres com menos de 16 ou mais de 40 anos.

Existem diversos tipos de pílulas
As mais comuns receitadas atualmente são:
pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação, ou no primeiro domingo depois de terminada a menstruação, até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação;
pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo. Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não podem ser tomadas fora da ordem;

Pilulas Anticoncepcionais

Pílulas

As pílulas são hormônios (substâncias químicas) parecidos com hormônios que a mulher possui em seu corpo e que provocam mudanças no funcionamento do aparelho genital: impedem a ovulação (saída do óvulo). Produzem também alterações no muco cervical, no endométrio e na movimentação das trompas.

Existem 2 tipos de pílulas:

Minipílula:
Feita com apenas um hormônio - Progesterona (em pequenas doses). Ela é tomada todos os dias, sem intervalo. É indicada especialmente para o período de amamentação.
Pílulas Combinadas:
Feitas com 2 tipos de hormônio - Estrógeno e Progesterona.

Toma-se o primeiro comprimido no quinto dia da menstruação e continua tomando até o fim da cartela (sempre no mesmo horário). Quando a cartela acaba fica-se sete dias sem tomar e volta no oitavo dia com uma cartela nova. A menstruação virá nesse intervalo de sete dias de descanso.

A utilização das pílulas reduzem as cólicas, regularizam as menstruações e protegem contra algumas doenças ginecológicas, incluindo alguns tipos de câncer. Mas é preciso muita disciplina e constância no uso.

Mulheres que não devem usar a pílula:

  • tem mais de 40 anos;
  • é fumante e tem mais de 35 anos;
  • suspeita ou está grávida;
  • tem menos de 40 dias pós-parto;
  • possui alguma anormalidade no exame ginecológico;'
  • tem sangramento vaginal entre as menstruações;
  • tem ou já teve hipertensão, diabetes, hepatite, cardiopatia, câncer, varizes (as pílulas podem aumentar), derrame cerebral, infarto, angina, glaucoma, pneumonia crônica, doença do fígado, obesidade, enxaqueca.

O uso das pílulas podem vir a causar náuseas, mal estar gástrico, mudança de peso, dor de cabeça, tontura, diminuição das menstruações, acne, dor mamaria, sangramento entre as menstruações, irritabilidade, 'alterações emocionais ou da libido. A pílula pode ter efeito diminuído se a mulher tem diarréia ou se usa outros remédios como por exemplo calmantes.

IMPORTANTE:

ESQUECEU DE TOMAR UM DIA:
deve-se tomar no dia seguinte e continuar a cartela, portanto nesse dia a mulher tomará dois comprimidos.
ESQUECEU DE TOMAR DOIS DIAS:
jogar a cartela fora, esperar a menstruação e recomeçar a tomar no quinto dia da menstruação. Enquanto a menstruação não vem, deve-se utilizar métodos de barreira (camisinha, por exemplo).
PROCURAR O MÉDICO:
caso tenha sangramento entre as menstruações por mais de dez dias, pois um pequeno sangramento é comum nos primeiros meses de uso com pílulas de baixa dosagem.

EFICÁCIA: com uso correto, o fracasso varia entre 0,1 a 3%

Método Anticoncepcional
Tabelinha
Método de Billings ou da ovulação
Camisinha
Diafragma
Espermicidas
Pílulas
Injetáveis
DIU
Vasectomia
Ligadura das Trompas